Na petgenoma nós extraímos DNA a partir de células do epitélio bucal do cão. Como a coleta de epitélio bucal é muito simples, não é necessário que seja realizada por um veterinário: o próprio tutor pode realizar a coleta utilizando os swabs (espécie de cotonete) enviados para sua residência. Estes swabs devem ser passados entre a gengiva e a bochecha do cão, seguindo um passo a passo detalhado, porém simples, que é enviado junto ao material de coleta para a residência do tutor. Portanto, a presença do veterinário não se faz necessária.

O DNA é uma molécula que não muda durante toda a vida, ou seja: o mesmo DNA que nascemos será aquele da velhice. Neste sentido, em qualquer idade o exame genético irá mostrar o mesmo resultado, mas é importante considerar que se extrai mais benefícios sobre o conhecimento gerado por um teste genético quanto mais novo for o cão, uma vez que ao se prever uma predisposição a alguma doença, muitas vezes é possível realizar alguma forma de intervenção para retardá-la ou mitigá-la, além de direcionar casais para o nascimento de filhotes saudáveis. Mesmo assim, não indicamos a coleta no filhote antes dos 15 dias de idade, pelo único motivo do “bebê” precisar ficar sem mamar por ao menos 1 hora para que a coleta seja feita, o que pode ser um fator de estresse desnecessário.

Não existe absolutamente nenhum problema em realizar a coleta de uma fêmea prenha, a não ser que a cadela se estresse com o momento da coleta, o que não costuma ser comum. No entanto, a cadela amamentando precisa ser deixada longe dos filhotes por 1 hora, para evitar a contaminação devido ao ato de lamber os “bebês”. Se os filhotes já não forem tão novinhos, e isto for possível de ser realizado, não existe nenhuma interferência no teste genético.

Infelizmente ainda não, apesar da grande importância destas doenças para a saúde canina. Muitos grupos de pesquisa trabalham com a genética da displasia e do câncer no mundo, mas nem mesmo nos países mais desenvolvidos existe um teste genético informativo disponível no mercado. Na petgenoma, estamos atentos aos avanços científicos, também realizamos nossas pesquisas e certamente no momento que evidências científicas estiverem disponíveis iremos inserir estas avaliações em nossos produtos.

Não utilizamos somente PCR para as análises genéticas. A metodologia utilizada se chama ‘hibridização com sonda de DNA’, ‘microarray’ ou ‘chip de DNA’, utilizando equipamentos e plataforma da empresa Illumina. Este é o primeiro laboratório sedeado no Brasil que utiliza esta tecnologia, também usada por grandes e renomados laboratórios do primeiro mundo. No entanto, para analisar o DNA do cão são necessários vários dias no laboratório, devido à complexidade da técnica, além de análises de bioinformática, que também demandam bastante tempo.

A tecnologia de hibridização com sonda de DNA’, ‘microarray’ ou ‘chip de DNA’ é capaz de analisar centenas ou até milhares de genes em uma única rodada. No entanto, o custo laboratorial para analisar poucos genes é o mesmo daquele para a investigação ampla, motivo pelo qual a petgenoma não realiza painéis customizados para raças específicas ou pelo cliente.

Além de estar fomentando uma empresa 100% nacional, você terá acesso a uma equipe completa de veterinários e geneticistas prontos para tirar todas suas dúvidas, tanto antes de adquirir nossas análises, como após receber os resultados de seus cães. Outros pontos importantes são o conhecimento de nossa equipe técnica das características das raças mais comuns em nosso território e a facilidade de envio das amostras, pois nossa logística é super simplificada e eficiente, e abrange todo o território nacional.

Os dados gerados pela tecnologia de hibridização com sonda de DNA’, ‘microarray’ ou ‘chip de DNA’ tem uma taxa de acerto de 98%, o que permite uma alta confiança nos resultados. Para as análises de doenças e traços, o resultado gerado no laboratório é diretamente mostrado no relatório, não tendo a necessidade de análises de bioinformática para finalizá-lo. Por outro lado, o relatório de ancestralidade ou composição racial irá gerar dados de acordo com o banco de dados de raças disponível. Inicialmente, nosso banco já conta com as principais raças criadas no Brasil e, portanto, o grau de confiança de nossas análises raciais já é bastante alto.

O teste "Identificação de raças" da petgenoma irá comparar o DNA do seu pet com aqueles DNAs de nosso banco de dados, e irá determinar a proporção que cada raça está presente em seu cão. Assim, para cães de raça, esta análise deve indicar 100% da raça do pedigree, enquanto para cães mix ou SRDs (Sem Raça Definida), irá indicar quais raças compõem o genoma do pet, e em qual proporção. Raças que estão presentes em altas proporções podem explicar diversos comportamentos e predisposições de doenças dos pets, e por isto o conhecimento da composição racial pode auxiliar os tutores na melhora da relação com seus cães.

Sem prejuízo de quaisquer provisões legais aplicáveis, ressaltamos que reembolsos e/ou devoluções somente serão processadas caso os kits de coleta sejam devolvidos com os invólucros estéreis intactos. Entre em contato conosco para que possamos proceder à logística reversa de devolução do kit, que ocorrerá sem custo adicional para o cliente através do nosso operador autorizado. Caso as amostras sejam processadas e os resultados laboratoriais se mostrem inconclusivos ou inviáveis tecnicamente em decorrência de pequena quantidade de material genético analisável, enviaremos um novo kit de coleta sem custo adicional para o mesmo endereço do primeiro envio.

Análises genômicas realizadas em qualquer laboratório do mundo podem gerar uma quantidade pequena de inconclusivos. Um resultado inconclusivo ocorre quando não é possível avaliar e fornecer um resultado para aquela variante genética específica do Pet, e não significa que o Pet tenha um problema neste gene. O número de inconclusivos está relacionado com a qualidade da amostra: quando o swab não tem amostra suficiente, ou não foi seco por tempo suficiente, ou mesmo demorou para ser enviado para o laboratório, o número de inconclusivos é maior. Na petgenoma, nós não emitimos o relatório quando o número de inconclusivos é maior que 10% das variantes testadas, ou quando uma doença importante para a raça tem resultado inconclusivo. Nestes casos, é solicitada a recoleta, e a avaliação é repetida.