Doença do carrapato tem cura? Entenda riscos, sintomas, tratamento e prevenção

12/12/2025

Índice

Introdução

A doença do carrapato está entre as mais temidas pelos tutores, pois pode evoluir rapidamente, causando anemia, febre e, em quadros graves, risco de vida. Por isso, a pergunta central é: doença do carrapato tem cura? A resposta é sim, mas o sucesso depende do diagnóstico precoce e do tratamento imediato. Entenda a seguir como a doença funciona, como agir e como a genética do seu Pet pode influenciar a resposta do organismo.

Afinal, doença do carrapato tem cura?

Sim, a doença do carrapato tem cura, especialmente quando o diagnóstico é rápido e o tratamento é iniciado imediatamente. O protocolo deve ser acompanhado pelo veterinário e varia conforme a gravidade e o microrganismo envolvido. Mesmo após a cura, o Pet necessita de acompanhamento, pois podem persistir sequelas e há vulnerabilidade a novas infecções ou recaídas, já que o animal não desenvolve imunidade permanente.

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O que é doença do carrapato

"Doença do carrapato" é o termo popular para infecções transmitidas pela picada de carrapatos, sendo as mais comuns a Erlichiose (causada pela bactéria Ehrlichia canis, que afeta os glóbulos brancos) e a Babesiose (causada pelo protozoário Babesia spp., que destrói os glóbulos vermelhos). Ambas comprometem o sistema imunológico e podem resultar em anemia e sangramentos.

Como o cão pega doença do carrapato

A transmissão ocorre quando um carrapato infectado (principalmente o Rhipicephalus sanguineus, ou carrapato marrom) pica o cão e injeta o microrganismo na corrente sanguínea. O carrapato pode estar presente em parques, passeios ou ser trazido para dentro de casa.

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Principais sintomas

Os sinais variam conforme o agente e a fase, mas os mais comuns incluem febre, apatia, perda de apetite e emagrecimento. O tutor também deve monitorar sinais como mucosas pálidas (indicando anemia), petéquias (pequenos pontos de sangramento na pele), inchaço nas patas, vômitos, diarreia e, nos casos crônicos, problemas neurológicos ou renais.

Tratamento da doença do carrapato

O tratamento é imediato e exige medicação específica para o agente parasitário, além de terapias de suporte como fluidoterapia ou, em casos graves, transfusão de sangue. O tratamento pode ser longo, durando semanas. Mesmo após a melhora clínica, o veterinário pode solicitar exames de sangue periódicos para monitorar a eliminação do parasita e a recuperação da medula óssea, sempre respeitando a individualidade de cada Pet.

E os cães com predisposições genéticas?

A genética do cão pode influenciar a vulnerabilidade à doença e a capacidade de recuperação. Variações genéticas afetam o sistema imunológico, a eficiência da medula óssea na produção de células sanguíneas, a resposta inflamatória e até a tolerância a medicamentos. Cães com predisposição a problemas inflamatórios, por exemplo, podem desenvolver quadros mais graves.

Além disto, alguns medicamentos comumente usados no tratamento, devem ser usados em doses mais baixas em alguns cães com intolerância a múltiplas drogas, de forma que saber se o cão é o intolerante antes do tratamento é muito importante

Esses conceitos são abordados em artigos que ligam a genética à saúde e à recuperação, como:

  • Medicina Personalizada: você sabia que alguns medicamentos podem ser muito perigosos para a saúde do seu cão?

  • O papel dos testes genéticos na melhoria da saúde de cães de raça

Nutrição preventiva em cães com doença do carrapato

A nutrição de alta qualidade é um suporte vital, fortalecendo a imunidade, auxiliando na produção de células sanguíneas e garantindo a saúde intestinal. Para cães em tratamento, suplementação com vitaminas do complexo B e ferro pode ser indicada para combater a anemia. Diretrizes nutricionais enfatizam que o manejo alimentar deve ser ajustado individualmente para otimizar a recuperação, reduzir o estresse oxidativo e manter o peso ideal.

Quando a doença do carrapato se torna grave

Procure atendimento veterinário imediato se o cão apresentar sangramentos, mucosas muito pálidas, dificuldade respiratória, desmaios, convulsões, apatia profunda, perda rápida de peso ou falta de resposta ao tratamento. Esses sinais indicam risco iminente e exigem intervenção de urgência.

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A petgenoma é referência em genética para cães e gatos no Brasil. Seus testes analisam predisposição a mais de 300 doenças, sensibilidade a medicamentos, consanguinidade, características hereditárias, riscos metabólicos e variantes inflamatórias. Com apenas uma coleta de saliva, o tutor recebe informações essenciais para criar um plano de cuidado preventivo personalizado.

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Conclusão

Sim, a doença do carrapato tem cura, desde que o diagnóstico seja precoce e o tratamento adequado seja iniciado rapidamente. A melhor estratégia é a prevenção, através do controle parasitário rigoroso. Combinando prevenção, controle de parasitas e conhecimento genético, o tutor consegue proteger o Pet e aumentar suas chances de recuperação rápida e segura.

Redação

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