Doenças genéticas em cães: Principais riscos e características
21/08/2025

Índice
Introdução
As doenças genéticas em cães representam um desafio para tutores e profissionais da saúde animal. Essas enfermidades, causadas por alterações no material genético, podem afetar a qualidade de vida dos animais, provocando desde sintomas leves até condições graves e incapacitantes.
Portanto, o conhecimento acerca dessas doenças é fundamental para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, contribuindo para o bem-estar dos pets. Por isso, continue a leitura e veja quais são as principais enfermidades em cachorros e como preveni-las!
O que são doenças genéticas em cães?
As doenças genéticas em cães são condições herdadas que resultam de mutações ou alterações nos genes dos animais. Essas alterações podem ser transmitidas dos pais para os filhotes, afetando diferentes sistemas do organismo, como o nervoso, o muscular, o ósseo e o imunológico.
Algumas raças têm maior predisposição a determinadas doenças genéticas, o que reforça a importância da seleção responsável e do acompanhamento clínico.
Além disso, essas doenças podem se manifestar em diferentes fases da vida do cão, desde filhotes até a idade adulta, e variam em gravidade e prognóstico. Por isso, o diagnóstico precoce, em conjunto exames genéticos e avaliações clínicas, é fundamental para minimizar os impactos e melhorar a qualidade de vida do animal.
Algumas doenças genéticas em cães e suas características
Conhecer as principais doenças genéticas em cães é essencial para identificar sintomas e buscar tratamento adequado. A seguir, listamos algumas das enfermidades mais comuns, seus riscos e características específicas, veja!
Displasia coxofemoral
A displasia coxofemoral é uma das doenças genéticas em cães mais frequentes, especialmente em raças grandes e gigantes, como Labrador Retriever, Golden Retriever, Pastor Alemão e Pastor de Shetland. Essa condição afeta a articulação do quadril, causando má formação e desgaste da cartilagem.
Os principais sintomas incluem: claudicação, dificuldade para se levantar, dor e redução da mobilidade. Ainda, a displasia pode levar à osteoartrite, comprometendo ainda mais a qualidade de vida do animal.
No entanto, como é uma doença multifatorial, não é somente a genética que influencia, e não existem ainda no mercado análises que detectem a predisposição genética a esta doença. Dessa forma, o diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como radiografias, e o tratamento pode envolver desde o manejo clínico até cirurgias.
Atrofia progressiva da retina
A atrofia progressiva da retina (APR) é uma doença genética que provoca a degeneração das células da retina, levando à perda gradual da visão. Essa condição é comum em raças como Cocker Spaniel, Poodle e Labrador Retriever.
Inicialmente, os cães podem apresentar dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz, mas com o tempo, a cegueira total pode ocorrer. Embora não tenha cura, o diagnóstico precoce permite adaptações no ambiente para garantir a segurança do animal.
Doença de von Willebrand
A doença de von Willebrand é uma condição genética que afeta a coagulação sanguínea dos cães, semelhante à hemofilia em humanos. Por conta disso, raças como Doberman, Scottish Terrier e Shetland Sheepdog são mais predispostas a essa doença.
Os cães afetados por essa enfermidade apresentam sangramentos prolongados, mesmo após pequenos cortes, além de hematomas e sangramentos nas mucosas. Assim, o diagnóstico é realizado via exames laboratoriais específicos, enquanto o tratamento envolve cuidados para evitar traumas e, em casos graves, transfusões de sangue.
Hiperuricosúria (excesso de ácido úrico na urina)
A hiperuricosúria é uma condição genética que causa excesso de ácido úrico na urina, podendo levar à formação de cálculos urinários. Ela é mais comum em raças como Dálmata, Bulldog e Black Russian Terrier, mas também pode ocorrer em outras.
Os sintomas incluem dificuldade ou dor para urinar, presença de sangue na urina e, em casos graves, obstrução urinária. Portanto, o diagnóstico é feito por meio de exames de urina, de imagem e testes genéticos.
Embora não tenha cura, o manejo clínico, ajustes na dieta e aumento da ingestão de água ajudam a reduzir a formação de cálculos e melhorar a qualidade de vida dos cães afetados.
Prevenção e cuidados com doenças genéticas em cães
Prevenir doenças genéticas em cães requer uma abordagem cuidadosa e informada. Para isso, uma das estratégias mais eficazes é a realização de testes de mapeamento genético.
Empresas especializadas, como a Petgenoma, oferecem exames que identificam mutações e predisposições genéticas para mais de 300 doenças em cães, permitindo um diagnóstico precoce e a tomada de decisões mais conscientes na criação e no cuidado dos animais.
Além disso, esses testes genéticos pré-reprodutivos ajudam a identificar portadores de doenças genéticas em cães, evitando a transmissão dessas condições para as futuras gerações. Dessa forma, criadores podem planejar cruzamentos seguros e responsáveis, reduzindo os riscos de enfermidades hereditárias.
Também é fundamental manter o acompanhamento veterinário regular, com avaliações clínicas e exames complementares que, aliados aos resultados do mapeamento genético, possibilitam o monitoramento contínuo da saúde do animal.
Adicionalmente, oferecer uma alimentação balanceada, promover exercícios físicos adequados e garantir um ambiente seguro são medidas que complementam a prevenção e contribuem para o bem-estar geral do cão.
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Conclusão
As doenças genéticas em cães representam um desafio que exige atenção e cuidados contínuos. Entre as precauções estão o conhecimento sobre as principais enfermidades, seus riscos e características. Isso permite aos tutores agir de forma preventiva e buscar o tratamento adequado quando necessário.
Ainda, é indicada a realização de investimentos em saúde preventiva, com a realização de exames genéticos e a manutenção do acompanhamento veterinário. Essas medidas são indispensáveis para garantir o bem-estar dos cães e oferecer a eles uma convivência mais feliz e saudável.
Redação
Petgenoma