Mastocitoma em cães: previna e trate com responsabilidade
14/08/2025

Índice
Introdução
O mastocitoma em cães é uma das neoplasias cutâneas mais comuns que afetam nossos amigos de quatro patas. Esse tipo de tumor pode se manifestar de diversas formas, variando desde pequenas lesões até massas agressivas e invasivas.
Por isso, compreender essa condição é fundamental para garantir o bem-estar e a saúde dos animais, já que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de sucesso.
Dessa forma, é possível agir rapidamente diante dos primeiros sinais e buscar as melhores opções terapêuticas. Neste artigo, você vai saber tudo sobre o mastocitoma em cães, suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e formas de prevenção, confira!
O que é mastocitoma em cães?
O mastocitoma é um tumor que se desenvolve a partir dos mastócitos, células responsáveis pela defesa do organismo e presentes principalmente na pele, mas também em outros tecidos.
Os mastócitos possuem grânulos ricos em histamina e outras substâncias químicas. Quando há proliferação desordenada dessas células, surge o mastocitoma, que pode se comportar de maneira benigna ou maligna. Portanto, a gravidade do quadro depende do grau do tumor, de sua localização e da velocidade de crescimento.
Além disso, a doença apresenta grande variedade de formas clínicas: pode ser uma lesão única, múltiplas massas, ou até mesmo infiltrar órgãos internos. Por isso, é fundamental observar qualquer alteração cutânea e buscar avaliação veterinária.
Causas e fatores de risco
O mastocitoma pode ter origem multifatorial. Entre as principais causas, destacam-se:
Fatores genéticos.
Predisposição racial.
Influências ambientais.
Ainda, alterações no sistema imunológico, infecções crônicas e processos inflamatórios persistentes também são considerados fatores de risco para o surgimento dessa condição.
Certas raças, como Shar Pei, Golden Retriever, Labrador Retriever, Boxer, Bulldog e Boston Terrier têm maior propensão ao desenvolvimento de mastocitoma. Embora mais frequente nessas raças, a doença pode acometer qualquer animal, independentemente de idade, sexo ou linhagem.
Sintomas do mastocitoma canino
O mastocitoma em cães pode se manifestar de diferentes maneiras, dependendo do grau de agressividade do tumor.
Os sinais mais comuns incluem nódulos ou massas na pele, que podem ser avermelhadas, ulceradas ou apresentar coceira. Também pode haver edema, dor local e, em casos avançados, sintomas sistêmicos como vômitos, diarreia e letargia.
É importante ressaltar que o mastocitoma pode mudar de tamanho rapidamente ou até desaparecer temporariamente, confundindo o tutor. Por isso, qualquer alteração cutânea persistente deve ser investigada, certo?
Diagnóstico do mastocitoma
Vale ressaltar que o diagnóstico do mastocitoma canino é realizado por meio de exame clínico, citologia aspirativa e biópsia.
O veterinário coleta amostras da lesão para análise microscópica, identificando a presença de mastócitos anormais. Em alguns casos, exames complementares como ultrassonografia, radiografia e tomografia são necessários para avaliar a extensão do tumor e possíveis metástases.
Tratamento do mastocitoma
O tratamento do mastocitoma depende do grau, tamanho e localização do tumor. A cirurgia é a principal abordagem, visando a remoção completa da massa. Em casos de alto grau ou com metástase, pode ser necessário associar quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo.
Junto a isso, o controle dos sintomas é essencial, já que o mastocitoma em cães pode liberar histamina, causando reações alérgicas e complicações gástricas. Desse modo, medicamentos como anti-histamínicos e protetores gástricos são frequentemente prescritos para melhorar a qualidade de vida do animal durante o tratamento.
Prevenção e cuidados contínuos
A prevenção do mastocitoma em cães se baseia no acompanhamento veterinário regular, especialmente em raças predispostas à doença.
Portanto, a inspeção frequente da pele e a atenção a qualquer alteração são medidas simples, mas eficazes, que devem ser praticadas pelos tutores de cães. Paralelamente, é preciso evitar a exposição do pet a agentes carcinogênicos, mantendo uma rotina saudável.
Após o tratamento, o acompanhamento profissional periódico é indispensável, visto que o mastocitoma pode reaparecer. Nesses casos, os exames de rotina e monitoramento constante garantem a detecção precoce de novas lesões, aumentando as chances de sucesso terapêutico.
Teste genético: uma ferramenta de prevenção e diagnóstico
O avanço da medicina veterinária trouxe novas possibilidades para o diagnóstico precoce do mastocitoma em cães, e o teste genético é uma delas. Esse exame, realizado a partir de amostras de saliva, identifica mutações específicas associadas ao desenvolvimento de doenças, principalmente em raças com maior predisposição genética.
Além de auxiliar na identificação precoce de animais com maior risco, o teste genético permite um acompanhamento mais personalizado e direcionado. Dessa forma, tutores e veterinários podem adotar estratégias preventivas, monitoramento rigoroso e, se necessário, intervenções antecipadas, reduzindo complicações e aumentando as taxas de sucesso nos tratamentos.
Quando o teste genético é indicado?
O teste genético para identificar riscos de mastocitoma em cães é especialmente recomendado para animais de raças predispostas ou com histórico familiar da doença.
Entretanto, ele pode ser uma ferramenta útil para qualquer animal, já que, apesar da maior incidência em certos grupos, o mastocitoma em cães pode acometer qualquer cão. Além disso, por meio dessa investigação, é possível avaliar o potencial de risco de desenvolvimento de outras condições.
A principal vantagem do teste genético é a possibilidade de intervenção precoce. Com os resultados em mãos, o veterinário pode propor um plano de monitoramento mais rigoroso, realizar exames de rotina com maior frequência e, se necessário, iniciar tratamentos preventivos.
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Conclusão: mastocitoma em cães
Como vimos, o mastocitoma em cães é uma condição séria, que exige atenção, conhecimento e responsabilidade por parte dos tutores. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem proporcionar uma vida longa e saudável para o animal, minimizando as complicações da doença e melhorando o prognóstico.
Com ferramentas modernas, como o teste genético canino, você estará mais preparado para identificar sinais de alerta, buscar orientação profissional e oferecer os melhores cuidados ao seu pet. Afinal, a informação é a principal aliada na luta contra doenças caninas e em favor do bem-estar animal.
Redação
Petgenoma