Não fazer o teste genético pode encurtar a vida de seu cão!

30/01/2025

Se você deseja que seu cão viva mais e melhor, esse texto é para você! Você sabia que testes genéticos podem ser ferramentas poderosas para dar uma vida mais longa e feliz para o seu pet?  Existem muitos exemplos de condições que, quando detectadas, demonstram a necessidade de manejos que irão melhorar a qualidade de vida e até mesmo salvar a vida do seu pet!

Dentre as informações que o teste genético pode fornecer estão riscos para diversas doenças que têm relação com elementos da dieta do cão. São os casos da cardiomiopatia dilatada, a cistinúria e a hiperuricosúria, por exemplo. Estas doenças costumam se manifestar a partir dos 3 anos do animal, ou até mais tarde. O veterinário costuma começar a investigação somente quando o animal começa a demonstrar os sinais clínicos e, após o diagnóstico, indicar a utilização de rações específicas, além de iniciar o uso de diferentes medicamentos para cada caso. No entanto, se o risco já for conhecido desde filhote, o veterinário estará atento aos primeiros sinais que irão aparecer em exames que, aliás, já deverão ser iniciados mesmo antes da doença se manifestar. A inserção de uma ração específica pode ocorrer assim que o risco for descoberto e já irá auxiliar muito na saúde cardíaca e renal. Este conjunto de ações irá retardar o aparecimento da doença, trazendo anos a mais com qualidade de vida para o pet. 

Além disto, diversas outras informações do teste genético podem salvar a vida do seu pet durante uma cirurgia emergencial, ou mesmo planejada. Problemas de coagulação, por exemplo, que não costumam ser identificados por exames comuns, podem ser um grande transtorno para a equipe médica, pois o pet irá demorar muito mais tempo para parar de sangrar. Em alguns casos, o pet pode até morrer durante a cirurgia, especialmente em procedimentos mais complexos. Ao saber da condição genética do cão previamente, a equipe médica pode tomar diversas decisões para que a cirurgia ocorra de maneira segura. 

Outro exemplo de um problema que só será detectado durante a cirurgia, e para o qual não existem exames que possam ser feitos a não ser o teste genético, é a hipertermia maligna. Cães com esta condição genética não podem sob hipótese alguma receber os medicamentos mais comumente usados durante a anestesia inalatória, pois têm uma reação tão forte a esses produtos que acabam morrendo. 

Por último, mas não menos importante, a intolerância (ou resistência) a múltiplas drogas é uma condição genética muito comum em algumas raças, presente de forma mais rara na maior parte das raças e que também ocorre em vira-latas. Somente um teste genético é capaz de detectar esse problema. Cães intolerantes não podem utilizar (em nenhuma dose) alguns medicamentos anti-parasitários, para diarréia e para vômitos/enjoo, e precisam (de doses ajustadas),  além de acompanhamento durante o uso de mais de 20 medicamentos. O desconhecimento desta condição, e a consequente utilização dos fármacos de forma padrão, pode trazer efeitos colaterais graves, que podem chegar até a morte.  

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Fabiana Michelsen de Andrade

Geneticista especializada em Pequenos Animais
Bióloga, Mestre e Doutora pela UFRGS
Pós-doutorado Biologia Celular e Molecular (Reino Unido) e em Melhoramento Genético Animal (UFRGS)
Sócia fundadora e diretora científica da petgenoma