Verme do coração de cachorro: prevenção, sinais e cuidados
23/09/2025
Índice
Introdução
O verme do coração de cachorro é uma das doenças mais preocupantes que podem afetar a saúde dos cães. Causada por parasitas transmitidos por mosquitos, essa enfermidade compromete o sistema cardiovascular do animal e pode trazer consequências graves se não for diagnosticada e tratada a tempo.
Embora muitas pessoas ainda não conheçam a fundo esse problema, é fundamental entender como ele se desenvolve e quais medidas podem ser tomadas para proteger nossos companheiros de quatro patas. Afinal, a informação é a melhor ferramenta para garantir qualidade de vida e bem-estar.
O que é o verme do coração de cachorro?
O verme do coração de cachorro, também chamado de dirofilariose, causa uma doença parasitária, instalando-se no coração e nas artérias pulmonares do animal. A transmissão ocorre quando um mosquito pica um cão infectado e, em seguida, transmite as larvas para outro cão saudável.
Esse ciclo silencioso pode durar meses até que os sintomas apareçam. Por isso, a prevenção é considerada a forma mais eficaz de lidar com essa condição. Isso depende, principalmente, da conscientização dos tutores, especialmente quando eles moram ou levam o cão para férias em locais de grande ocorrência do problema.
Sintomas mais comuns da doença
Os sinais do verme do coração de cachorro podem variar conforme o estágio da infecção. Entre os sintomas mais frequentes estão a tosse persistente, cansaço após atividades leves, dificuldade respiratória e perda de peso. Em casos mais graves, pode ocorrer insuficiência cardíaca e até morte súbita.
É importante destacar que, muitas vezes, os sintomas só se tornam evidentes em fases avançadas da doença. Dessa forma, realizar exames preventivos e fazer consultas periódicas com veterinários são cuidados indispensáveis para detectar esse parasita antes que ele comprometa a saúde do animal.
Diagnóstico e tratamento disponíveis
Exames sanguíneos especializados permitem diagnosticar a doença do verme do coração, evidenciando a presença do parasita. Em alguns casos, os exames de imagem também são solicitados para avaliar o grau de comprometimento do coração e dos pulmões.
O tratamento é diversificado, podendo incluir medicamentos para eliminar os vermes adultos e as larvas, além de cuidados de suporte para minimizar os danos ao organismo.
No entanto, o tipo de tratamento mais eficaz é o profilático, porque as larvas não conseguem sobreviver no organismo de cães com altas concentrações sanguíneas de vermífugos específicos. Assim, ele é muito mais eficiente do que as intervenções feitas quando o verme já está adulto, que coincide ao momento em que surgem os sinais clínicos.
Contudo, é importante ter em mente que o processo pode ser longo e exige acompanhamento veterinário constante. Por isso, prevenir ainda é a melhor alternativa contra o verme do coração de cachorro.
Prevenção do verme do coração de cachorro
A profilaxia contra o verme do coração de cachorro é fundamental, já que a doença pode trazer sérias complicações à saúde do animal. O medicamento mais utilizado para a prevenção é a ivermectina, porém, nem todos os cães podem recebê-lo.
Alguns animais apresentam uma condição genética chamada Intolerância a Múltiplas Drogas (MDR1), que os torna extremamente sensíveis à ivermectina e a outros medicamentos.
Essa condição só pode ser identificada por meio de um teste genético, como os disponíveis na Petgenoma. Ela está presente em cães de todas as raças, incluindo sem raça definida (SRDs). É especialmente comum em raças como Border Collie, Pastor de Shetland e Pastor Australiano.
O uso da ivermectina em cães com essa mutação pode causar reações graves e até levar à morte. Por isso, antes de iniciar a prevenção, é essencial conversar com o veterinário sobre a possibilidade de realizar o teste genético.
Caso a condição seja confirmada, o profissional poderá indicar opções seguras de segunda escolha para proteger o animal contra o verme do coração de cachorro.
Além do uso de medicamentos adequados, também é importante adotar medidas de controle contra mosquitos, como manter os ambientes limpos, sem água parada e com proteção adequada, reduzindo o risco de transmissão da doença.
A importância de exames regulares
Mesmo em cães que utilizam preventivos, exames periódicos são fundamentais para confirmar que não houve infecção pelo verme do coração de cachorro. Afinal, essa doença parasitária pode se desenvolver de forma silenciosa, e apenas testes laboratoriais conseguem identificar a presença do parasita em estágios iniciais.
Desse modo, a rotina de consultas com o veterinário deve incluir tanto vacinas e check-ups gerais quanto avaliações específicas para prevenir a dirofilariose. Essa prática garante mais segurança e permite agir rapidamente caso seja necessário.
Como a genética pode auxiliar nos cuidados?
Embora o verme do coração de cachorro seja transmitido por mosquitos, a resposta do organismo ao parasita pode variar de acordo com fatores individuais. Nesse sentido, compreender a genética do cão pode oferecer informações valiosas sobre sua predisposição a complicações ou sobre a resposta imunológica diante de doenças.
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Conclusão
O verme do coração de cachorro é uma ameaça real e silenciosa, capaz de comprometer seriamente a saúde dos cães.
Por ser transmitida por mosquitos, a doença pode atingir qualquer animal, independentemente de raça ou idade. No entanto, a prevenção e o acompanhamento veterinário fazem toda a diferença para evitar complicações graves.
A dica é investir em cuidados preventivos, exames regulares e informações de qualidade. Essa é a maneira mais eficaz de manter os pets saudáveis e longe desse parasita. Embora essa doença possa ser perigosa, com atenção e responsabilidade você pode garantir o bem-estar dos pets.
Redação
Petgenoma
