Cinomose: sintomas, prevenção e como proteger seu cão
10/12/2025
Índice
Introdução
A cinomose é uma das doenças infecciosas mais graves que acomete cães. Altamente contagiosa e potencialmente fatal, ela costuma gerar preocupação entre tutores — principalmente de filhotes e animais não vacinados. No entanto, entender a doença, seus sinais e a importância da prevenção permite agir cedo e proteger o Pet de complicações severas.
O que é cinomose

A cinomose é causada pelo vírus da cinomose canina (CDV), pertencente à família Paramyxoviridae. Esse vírus tem a capacidade de atingir diferentes sistemas do organismo do cão ao mesmo tempo — incluindo o respiratório, o gastrointestinal, o nervoso central e também o sistema imunológico. Por isso, trata-se de uma doença sistêmica e progressiva, que se espalha rapidamente pelo corpo e pode causar sinais muito variados.
Transmissão da cinomose
A cinomose se transmite principalmente pelo contato com secreções respiratórias de cães infectados, como muco do nariz e dos olhos, que facilmente contaminam o ambiente. Um Pet pode pegar o vírus ao cheirar uma poça de secreção, dividir potes de água, brincar com objetos compartilhados ou encostar em superfícies onde um cão doente tossiu ou espirrou há pouco tempo. Mesmo sobrevivendo pouco no ambiente, o vírus é extremamente contagioso e uma breve exposição já pode infectar um cão não vacinado. Filhotes de 2 a 6 meses são os mais vulneráveis porque ainda estão desenvolvendo a imunidade.
Principais sintomas
Os sintomas variam conforme o estágio da doença:
Primeira fase (respiratória):
Febre, secreção nasal e ocular, tosse, espirros e conjuntivite.
Segunda fase (gastrointestinal):
Diarreia, vômitos, desidratação e perda de apetite.
Fase neurológica (a mais grave):
Tremores, convulsões, tiques nervosos, desorientação, perda de coordenação e paralisia.
A maioria dos cães sintomáticos apresenta sinais respiratórios antes de evoluir para complicações neurológicas. Quanto mais cedo o tutor percebe esses sintomas, maiores as chances de estabilização.
Evolução clínica e possíveis complicações

A cinomose pode evoluir rápido e atingir vários órgãos, causando complicações como pneumonia, encefalite, tremores, convulsões e até sequelas neurológicas permanentes.
A gravidade do quadro não depende só do vírus: pets com imunidade baixa, nutrição inadequada, doenças hereditárias ou alta consanguinidade tendem a evoluir pior.
Falhas vacinais, estresse e ambientes inadequados também reduzem a capacidade de resposta do organismo. Por isso, dois cães expostos ao mesmo vírus podem ter evoluções completamente diferentes — reforçando a importância do acompanhamento veterinário precoce
Esse raciocínio dialoga com conteúdos essenciais já estudados, como:
“Você sabe o que é consanguinidade e por que ela é importante para o seu pet?”.
“Não fazer o teste genético pode encurtar a vida de seu cão!”.
Quando o organismo já apresenta predisposições genéticas, sua capacidade de enfrentar infecções severas pode ser menor.
Como os testes genéticos ajudam na saúde preventiva

Embora o teste de DNA não diagnostique cinomose, ele é fundamental para identificar por que alguns cães são mais vulneráveis.
O exame revela predisposições que enfraquecem o organismo, variantes ligadas a doenças cardíacas, musculares ou neurológicas, condições hereditárias que afetam a imunidade, nível de consanguinidade e até intolerâncias ou diferenças no metabolismo de medicamentos.
Com esses dados, tutores e veterinários conseguem ajustar dieta, suplementação e cuidados preventivos de forma personalizada, antecipando riscos.
Benefícios práticos para tutores
A melhor proteção contra a cinomose é a prevenção: vacinação completa desde filhote, reforços anuais e cuidados extras para cães com imunidade baixa. Até finalizar o protocolo de vacinas, o ideal é evitar locais com muitos animais. Uma boa nutrição fortalece o sistema imunológico, assim como cuidados básicos de higiene e um ambiente limpo e ventilado, que reduzem o risco de infecções.
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A coleta é feita em casa, com swab bucal, e o tutor acompanha tudo com suporte especializado.

Conclusão
A cinomose é uma doença séria, grave e amplamente prevenível. A vacinação é o método mais eficaz, mas a saúde geral do Pet, sua genética e seu estilo de vida influenciam fortemente como ele reage ao vírus.
Combinando prevenção, nutrição adequada, cuidados ambientais e conhecimento genético, o tutor oferece ao Pet não apenas proteção contra a cinomose, mas também uma vida mais longa, equilibrada e saudável.
Redação
Petgenoma